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terça-feira, 27 de março de 2012

FECARS - A maior festa campeira do RS

Um espetáculo regado de campeirismo e cultura por todos os lados, foi nestes termos que aconteceu a FECARS em canoas, no Parque Eduardo Gomes.
Para os campeiros uma oportunidade única de estar entre os melhores braços do Rio Grande, só estando presente para poder sentir a emoção que brota a cada armada, a cada aporreado que é desafiado pelos hábeis e destemidos ginetes, a cada pequena armada jogada em direção a vaca que não sai do lugar, mas que permite a criança ir a diante seguindo os avós, como refere o Hino Tradicionalista de Luiz Carlos Barbosa Lessa. A vaca parada é mais  um grande espetáculo feito por pequenos protagonistas, de braços frágeis, embora de grande força, pois o que lhes move é a torcida da família, o orgulho dos pais e o amor sincero que dali se origina para com a tradição sulina.
Havia naquele local atração para todos os gostos, mas destaco os 25 anos do Seminário Estadual de Prendas e Peões e o Seminário de Cultura Campeira como grandiosos espetáculos frente o desenvolvimento cultural e associativo de nosso Movimento.
No sábado primeiramente tivemos um debate que parecia tímido, mas que logo tomou forma e discussão, era o I Fórum da Juventude Gaúcha dando seus primeiros passos, sendo a Pilcha Gaúcha o tema mais discutido pelos participantes, no qual tivemos a felicidade de porder contar com a participação dos tradicionalistas reponsáveis pelas pesquisas de idumentária, com destaque especial para forte contribuição dos meus amigos Letícia e Luciano Salerno, dos quais temos muito a agradecer.

(foto: Rogério Bastos)
No início da tarde

(foto: blog do MTG)

No início da tarde de sábado comemoramos os 25 anos do SEMINÁRIO ESTADUAL DE PRENDAS E PEÕES, foi uma alegria poder, ao lado dos meus colegas de gestão, compartilhar deste momento, principalmente do I Reencontro de Prendas e Peões do RS, os nossos "eternos". Sim, eternos porque serão para sempre Prendas e Peões do nosso estado.
Como forma de agradecimento a eles, realizamos uma homenagem, primeiramente com a palestra da 1º Prenda do RS 2006/2007, Srta. Mariana Malmann que nos falou sobre "O compromisso além o título", posteriormente os jovens foram divididos em 10 grupos e cada grupo haviam munitores, estes eram os "eternos" Peões e Prendas do RS, que tinham a responsabilidade de elaborar um teatro sobre aquilo que aprenderam, o que possibilitou maior integração dos jovens e valorização das gestões estaduais anteriores a nossa.
Um momento para ficar na história, memorável.

(foto: Rogério Bastos)

No domingo, foi a vez do Seminário de Cultura Campeira, do qual os participantes puderam aprender mais sobre as temáticas desenvolvidas durante o Entreveiro de Peões, com destaque para a palestra do pai de nosso Guri Farroupilha Lourenço Nunes.
Mas chamou a atenção dos espectadores do evento o traje usado pelas prendas do RS, do qual nada mais era do que bombacha, bota, camisa e chapéu, aprovados pelas diretrizes do Movimento Tradicionalista Gaúcho, juntamente com um crachá que foi mandado confeccionar especialmente para os eventos de cunho campeiro.
Algumas pessoas não aprovaram e até mesmo criticaram a atitudes das prendas, mas a maioria das pessoas apoiaram e aprovaram aquilo que decidimos usar, afinal estava plenamente dentro do regulamento.
Há que se falar que o protocolo realizado no domingo não fazia parte dos planos da gestão, porém com a chegada do presidente e de algumas autoridades foi necessário fazer, e os Peões então oprtaram por realizá-lo.
Mas o importante não é o traje que se veste, mas sim quem você e no que você acredita, muitas prendas regionais e de entidades não usam o traje alternativo por medo de serem julgadas por esse ou aquele que não concorda com a diretriz, mas no fundo gostariam de poder usar. As prendas não deixam de serem femininas, nem de serem prendas do RS por estarem assim trajadas, pelo contrário esboçam a mulher em sua ampla face diante da vida.
Em nome das Prendas do RS, quero agradecer a todos que apoiaram e que se manifestaram a nosso favor, claro já somos prendas do RS e não estavamos ali para sermos avaliadas, nem muito menos precisamos que esse ou aquele nos guie diante de tal situação, pois nos preparamos anos para assumir este cargo de prendas do RS e estudamos muito para chegarmos ali, porém respeitamos a idéia de todos e agradecemos o carinho daqueles que compartilha a idéia de que mulher campeira também é prenda deste Rio Grande.

(foto: Rogério Bastos)
Um especial agradecimento a Sra. Marilane, ao Rogério Bastos e ao Senhor Manoelito Savaris.

quarta-feira, 21 de março de 2012

Em tempo - uma homenagem a mulher gaúcha!!

A mulher gaúcha

As épocas são caracterizadas pelas idéias, as quais geram inúmeros acontecimentos. Não podemos sequer pensar, que, em cada período da história interfere uma única corrente ideológica, pois a evolução social não é linear.

A história da humanidade constata a sujeição da mulher em relação ao homem, o que não anula a existência de mulheres, que se destacaram naquelas épocas remotas, nos mais diferentes setores das atividades sociais, muito embora, pouquíssimo se tenha registrado. Essa é a grande razão da sociedade falar em machismo & feminismo.
O feminismo, como movimento organizado, surgiu de fato, na Revolução Francesa e a história da emancipação da mulher tomou vários rumos.

Atualmente, a mulher abandona, cada vez mais, o galope dos cavaleiros andantes de um ideal meio lírico de libertação, vendedor de ilusões, para posicionar-se lado a lado dos homens na estrada da grande aventura empregnada de desventuras.
A sociedade rio-grandense tem tradição machista, pois é originária de uma oligarquia militarizada, que demarcou fronteiras, através de lutas e de guerras.
A formação da mulher, desde a mais tenra idade, é direcionada para cuidar dos afazeres domésticos, rezar, enquanto aguarda o casamento com o noivo, que era escolhido pelo pai.

A liderança singular da mulher, como mola-mestra do lar, não pode ser anulada e tão pouco esquecida pela sociedade gaúcha, pois sua participação ativa sempre deteve a estrutura da família e da sociedade.

Não podemos esquecer, que a mulher sempre trabalhou nas estâncias, assegurando a economia do Rio Grande do Sul, enquanto seu pai, esposo e filho saiu para defender as fronteiras e os ideais rio-grandenses.
Dentre tantas grandes mulheres, que se destacaram no cenário Rio-grandense, em defesa das nossas fronteiras, destacamos a Marquesa de Alegrete: heroína anônima, nobre pampeana, que em 14 de janeiro de 1717, na Batalha de Catalan, ao lado do esposo Marques de Alegrete - Luiz Telles de Caminha e Menezes e do filho, ajudou a escrever, com sangue suor e lágrimas, a história das batalhas entre Portugal e Espanha, servindo como enfermeira, mãe e até soldado, na demarcação de fronteiras do nosso pago gaúcho.
A participação da mulher foi de fundamental importância no contexto da formação histórica, social e cultural do Rio Grande.
A Revolução Farroupilha colocou a mulher num encontro ingrato e arriscado com a vida, porém, por mais ameaçadoras, que se tenham apresentadas as circunstâncias, ela sempre soube manter-se firme: quanto mais a situação era adversa, mais a mulher soube se transformar na forja sagrada das convicções do herói farroupilha.




A mulher guerreira ficou conhecida por "vivandeira", a "china de soldado", foi a mulher, que acompanhou as tropas em seus deslocamentos e permaneceu nos campos de combate cuidando do soldado.

A mulher estancieira foi a mulher, que permaneceu na estância, administrando as lides campeiras e domésticas, tomando conta do lar, dos filhos, da estância e cuidando dos negócios do homem ausente, que rezava pelos vivos e chorava os mortos. Era, aos olhos de Deus e da sociedade patriarcal - a mãe, a esposa, a filha - permanecendo em casa, aguardando ansiosa o desfecho da guerra e o retorno do guerreiro.
A história também registra a mulher farroupilha do decênio heróico, que foi a mulher que, de uma forma ou de outra, figurou na história oficial do decênio heróico. Dentre elas, citamos Anita Garibaldi (Ana Maria de Jesus). Mulher intensamente feminina, ativa, forte de ânimo, de decisões rápidas, uma exímia cavaleira, que despertou em Giuseppe Garibaldi um fortíssimo sentimento, mesmo nos poucos contatos, que tiveram em Santa Catarina, quando da invasão de Laguna pelas tropas farroupilhas, além de Maria Josefa da Fontoura Palmito, que promovia reuniões políticas em sua casa, em Porto Alegre, em apoio a Bento Gonçalves e aos Farrapos, também defendia a libertação dos escravos e tantas outras.

Muitas foram as heroínas desconhecidas, que lograram entrar na história, mas nem sequer seu nome é conhecido, como Caetana, esposa de Bento Gonçalves da Silva e Elautéria, mulher de Manuel Antunes da Porciúncula.







terça-feira, 6 de março de 2012

Acontece em Cachoeira do Sul nos dias 10 e11 de março!



Cachoeira estará repleta de eventos neste final de semana, todos eles com abrangência extremamente cultural e principalmente dando ênfase a cultura gaúcha!



É uma ótima oportunidade para os amigos tradicionalistas de todos os cantos do Estado conhecerem a Cachoeira do Fandango, a Vila Nova de São João!


No dia 10 de março, à tarde, acontecerá I Fórum da Juventude Gaúcha, comandado pelo Guri da 5º RT Taylor Bulsing e pelas Prendas e Peões do PL Delfino Carvalho, uma atividade cultural onde os jovens tradicionalistas terão a oportunidade de discutir temas relevantes perante ao Movimento para formarem uma proposições a fim de serem levantas em Congresso ou Convenção tradicionalista.
Durante todo o dia também estará acontecendo o Rodeio Campeiro da Cambanha Quinheca, onde haverão também muitas atividades, dentre elas shows e apresentações artísticas.
À noite a festança ficará por conta do CTG Estãncia do Chimarrão com o seu tradicional Baile de Ramada, onde também acontece um jantar, este ano anima a programação o drupo Os Bertussi.
No domingo acontece o V Seminário Verde Pampa "Preservação do Meio Ambiente Dever de Todos", uma promoção do Deparatmento Cultural do PL Delfino Carvalho e do Guri Farroupilha da 5º RT Taylor Bulsing, este tradicional seminário este ano vai acontecer em duas oportunidades em março no mes tradicional de sua realização e em outra data previamente agendada, são os rumos do trabalho coletivo em prol de nosso estado tomando dimensões maiores para beneficiar a comunidade.

Vale a pena conferir a programação tradicionalista e gaúcha de Cachoeira do Sul neste final de semana!
Se aprochega Tchê!

sexta-feira, 2 de março de 2012

VEM AÍ A MAIOR FESTA CAMPEIRA DO RIO GRANDE DO SUL - FECARS 2012 EM CANOAS

Buenas, se aprochega mais uma FECARS!
É tempo de festa para os camepiros do Sul do Brasil, pois em breve se reunirão na cidade de Canoas para disputarem entre o melhores, quem serão os grandes campeões do campeirismo gaúcho.
Entre as modalidades que mais me chama a atenção na FECARS, posso destacar três: O Braço de Ouro, onde é ecolhido o melhor laçador individual do RS, modalidade esta que já tive grandes oportunidades de ver meu avô e meus tios disputarem, bem como grandes personalisdades e boa peças que a vida prega, como a que aconteceu anos atras com um laçador, o qual só perdeu quando o laço arrebentou. Também gosto muito da modalidade Vaca Parada para as crianças, pois incentiva os piazinhos a gostarem da lida, e a modalidade pealo de sobre lombo, onde, é claro, meu avô é o maior artista que já vi passar por lá, nem mesmo seus mais de 80 anos tiram-lhe a força e a habilidade.
A FECARS além de suas modalidades tradicionais também abrange o Seminário de Cultura Campeira, por responsabilidade dos Peões e o Seminário de Prendas, sob a responsabilidade das Prendas do RS.
Sobre os seminários que possuem programação própria, divulgarei em uma proxima oportunidade!
Confiram a programação da FECARS!