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quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

24º RT - Evento destinado a prendas e peões!



No último final de semana, dia 26 de fevereiro tive o prazer de visitar a querência de Arroio do Meio na 24º Região Tradicionalista, terra do meu querido Rodrigo Schneider, Peão Destaque Campeiro do RS, que não pode fazer-se presente, pois estava no RJ para estudos, porém, eu estava acompanhada do também companheiro de gestão Luiz Pereira Junior, Peão Destaque Artístico e Cultural do RS e de  seus pais, sempre atenciosos e participativos. Nesta data, percorreu os caminhos do Rio Grande conosco o Peão Destaque Campeiro 2003/2004 Robiton, lá da terra de Herval ele foi para ajudar a gurizada na campeira.
Todos nós nos deslocamos até lá com o intuito de participar e contribuir com o evento das prendas e peões daquela região no Encontro Regional da Cultura Gaúcha, do qual agradeço imensamente a oportunidade ao amigo Diego, Peão Farroupilha da 24º RT e a 1º Prenda Ângela, pois esse dia, apesar do calor intenso, foi muito gratificante.


(Prendas e Peões da 24º RT, Junior e Robiton)

As prendas regionais estão elaborando um livro de receitas, com o objetivo de resgatar a culinária regional, aquilo que efetivamente está se perdendo de nossos seios familiares e para isso organizaram uma confraternização, com a apresentação das receitas resgatadas pelas prendas, foi grandioso para marcar a tradição regional, confesso que cometi o pecado da gula (risos), mas provei um pouquinho de cada receita, as quais estavam deliciosas. As prendas resgataram receitas de bolinhos de chuva, broas de porvilho, pão de melado, pão de milho, e uma tortinha que se parece com uma cuca recheada de goiabada, uma delícia, mas o nome em alemão é extremamente difícil, prometo em uma próxima oportunidade divulgar as receitas das meninas, assim que elas completarem o livrinho.
Bueno, a gurizada se esbaldou, o Luiz e Robiton deram uma aula de campeira que tenho certeza eles não mais se perderão na lida. De assar churrasco e charquear à encilhar, courear, desquinar e até trançar, foi um dia intenso, com muitas atividades proveitosas para quem desejava participar de concursos de prenda ou peão, e também, para aqueles que desejam se aproximar mais das atividades tradicionalistas.
Sobre o churrasco assado por esses guris, posso dizer que estava divino, pois além do arroz carreteiro servido no almoço, também pude provar e constatar que os assadores tiveram bons professores.
Mais eventos como estes devem ser proporcionados pelas entidades e regiões, são essas integrações que fazem o nosso tradicionalismo se fortalecer e dessa forma, abraçando nossa família tradicionalista, como diz o tema anual do MTG, que vamos perpetuar os nossos valores e costumes!
Parabéns Moçada Guapa da 24º RT!

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

CARNAVAL PARA OS TRADICIONALISTAS/PRENDAS E PEÕES


 
O mês de fevereiro em ritmo de festa pelo país e até mesmo pelo estado eu também andei desacelerada quanto as postagens, podendo até dizer que estava tirando uma folga e aproveitando os últimos dias de férias da faculdade e é claro o carnaval como todo bom brasileiro, isso mesmo o carnaval, sim porque apesar de gaúcha e prenda deste Rio Grande eu também gosto admiro o carnaval, não se espantem eu explico.
Sou Prenda, sim, mas também sou gente (risos), posso gostar e ter outros hábitos que não só os que convém a tradição gaúcha, mas claro, e aí já fica a dica para aquelas e aqueles que desejam representar o estado e serem as Prendas e Peões do RS e, também, de regiões e entidades, você pode participar de outras atividades, frequentar lugares diferenciados dos hábitos sulinos tradicionais, mas sem nunca esquecer quem você é, quem representa e todo o caminho que percorreu para chegar até ali. O Carnaval, antes de ser esta festa banalizada que a mídia divulga, é uma festa religiosa, embora a origem seja incerta. Alguns atribuem o começo das festas carnavalescas aos cultos feitos pelos antigos para louvar boas colheitas agrárias, dez mil anos antes de Cristo. Outros dizem que seu início se deu mais tarde, no Egito, em homenagem à deusa Ísis e ao Touro Ápis, com danças, festas e pessoas mascaradas. É também possível que suas raízes se encontrem num festival religioso primitivo, pagão, que homenageava o início do Ano Novo e o ressurgimento da natureza. Há estudiosos que afirmam que o carnaval é uma festa que se originou na Grécia em meados dos anos 600 a 520 a.C. e que através dessa festa os gregos realizavam seus cultos em agradecimento aos deuses pela fertilidade do solo e pela produção. Depois, os gregos e romanos acrescentaram bebidas e práticas sexuais na festa. A própria figura do rei Momo, tão popular no carnaval atual, é uma das formas de Dionísio — o deus Baco, patrono do vinho e do seu cultivo, o que tenderia a indicar que a origem do carnaval teria se dado na Grécia arcaica, nos festejos que honravam a colheita. Mas, não importando a real origem da festa ou a explicação etimológica da palavra “carnaval”, o que nos interessa é saber como deveria um tradicionalista e, me arrisco dizer todo aquele que tem um princípio de vida sadio, encarar tal festejo. Primeiramente, temos de ter em mente que Deus, a Bíblia, não condena a diversão, na passagem de Eclesiastes 3: 4 refere que há “tempo para chorar, tempo para rir; tempo para ficar triste, tempo para pular de alegria”. A palavra hebraica traduzida aqui como “rir” pode também ser traduzida como “festejar” e deste modo entendemos que do ponto de vista de nosso Deus não há nada de errado em se participar de festas, desde que sejam sadias. E do ponto de vista tradicionalista não há nada escrito na Coletânea da Legislação Tradicionalista que proiba expressamente um tradicionalista de participar dos festejos carnavalescos, porém desde que ele siga aquilo que reprime o Código de Ética e não esqueça da Carta de Princípios. Porém, é claro, não ficaria de bom tom que uma prenda que em seu recato, debaixo de longos vestidos, criados pela mente de Paixão Cortes realmente para transparecer o caráter e a dignidade da mulher gaúcha, saísse pelas avenidas da cidade exibindo o corpo em fantasias que extravasem a sensualidade, seria no mínimo antagônico, acho que devemos respeitar e participar sim, mas nunca esquecendo daquilo que tentamos disseminar, uma fantasia de carnaval pode ser bonita, divertida, mas não precisa expôr o tradicionalista ou qualquer pessoa de forma a parecer vulgar. O limite é o nosso melhor amigo em qualquer situação, podemos nos divertir, poi somos pessoas normais, mas precisamos nos conhecer e tomar partido naquilo que acreditamos.
Sou Prenda, amo meu estado, cultuo veementemente as tradições, amo as músicas gaúchas e nativistas, mas também tenho gosto pela cultura brasileira, afinal antes e depois de sermos República Rio Grandense (com muito orgulho), seremos sempre brasileiros, donos de uma cultura ímpar, embora ainda tenha que ser muito difundida como realmente é e não como a mídia e o capitalismo deseja!

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Comparsa Sureña


"Um cantador...
É um sentimento que canta,
tendo o corpo por imagem
e a alma como garganta. 
Cantadores somos todos nós 
quando mostramos nos olhos 
nosso amor pela pampa."


Comparsa Sureña foi o nome esolhido pelo grupo de jovens cantadores cachoeirenses que merecem nosso destaque e reconhecimento.
A união dessa gurizada que forma a Comparsa, ocorreu à pouco mais de um ano, sendo composta pelos irmãos Felipe e Fabiano Correa,   Augusto e Gustavo Iser e ainda, Felipe Costa, que oferecem ao público e aos amigos buena música, tradição e muito carisma.
Não é para menos, embora jóvens, eles estão no caminho da música à bastante tempo e eu tenho a felcidade de poder dizer que presenciei essa gurizada iniciar e agora os vejo como grande promessa da música nativista.
Outrossim, já tive o privilégio de tê-los, em oportunidades diferentes, como amadrinhadores de poesia, vocal de grupo de dança, vocal para concurso de prendas do estado e também, pude vê-los participar como concorrentes em muitas oportunidades, já estava mais que na hora dessa união acontecer para demosntrarem seus talentos e os oferecerem ao Rio Grande que tem sede de buenos espetáculos.
Para a felicidade de todos, a parceria deu tão certo que na ultima quinta feira pude acompanhar uma novidade bem gaúcha e que foi motivo de grande alegria para quemse indentifica com o estilo, a Noite Gaúcha que aconteceu no Bora Bora Pub/Bar, foi agradável e é claro muito tradicional, com direito a gastar a sola da bota/alpargata no baile que logo se formou ao redor das mesas.

(Pablo e o amigo do peito Natan Ribeiro)
Bueno pessoal, nesta quinta feira, dia 16 de fevereiro tem mais Noite Gaúcha com a Comparsa Sureña, e vai ser bem gaúcha mesmo, pois ontem abri as cancelas do meu rancho, arranjei cozinheira e bóia campeira pra essa gurizada ensaiar e, de perto, pude conferir o que vai contecer por lá, de quebra, campeiei até uns versos pra acompanhá-los. Vai ser mais uma noite buena e que me desmintam Bruna Mota, Bruna Trindade, Rosimeri Bulsing, Fabio garin, Thalys e Teylor Bulsing (Guri Farroupilha da 5º RT) que cruzaram por lá para conferir.

FEITORIA - QUINTA 16/02 NOITE GAÚCHA COM A COMPARSA SUREÑA!!!!





quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Coordenador Reeleito/Rodeio Vetado

Nesta ultima quinta feira, dia 26 de janeiro, na cidade de Santa Cruz do Sul foi reeleito o coordenador da 5º RT Luis Clóvis Vieira, por unanimidade dos votos. Estavam presentes 49 entidades votantes e não haviam outras chapas concorrentes.
Para a felicidades de todos e pelo belo trabalho que vem fazendo frente a região tradicionalista, Vieira foi homenageado pelas entidades e por esta prenda que muito lhe deve, sendo o sucesso da sua empreitada estadual uma de suas contribuições na área cultural.
O coordenador vem fazendo um trabalho transparente e, embora árduo, conseguiu juntamente com sua equipe, tornar a 5º uma região visada como há muito não se falava. Deu apoio as prendas e peões, colocou pulso firme nas atividades artísticas e mostrou quem é que manda na parte campeira.
Pode parescer arrogante a expressão "mostrar quem é que manda", mas é só desta forma que se conseguiu organizar a campeira da região.
 Sabe-se que ainda há muito o que se fazer, porém com o conquistado até agora tornará mais fácil a caminhada frente ao progresso e a organização cada vez mais elaborada da prática de nossas tradições.
Digo isso, porque não foi fácil chegar onde chegamos, muitas pessoas compraram brigas, deram sua cara a tapa por esta causa, para mostrar que o Movimento Tradicionalista Gaúcho tem força que as pessoas não podem eximir-se dos compromissos que assumem com os tradicionalistas, pois temos regulamentos a serem seguidos e o que é dito, a palavra empenhada, para nós ainda vale como fio do bigode.´
E é mostrando o valor de nossa palavra e valorizando aquelas entidades que participam que na mesma oportunidade em que se realizou a reeleição do Coordenador Regional, logo de primeira, também foi resolvido uma questão pendente de aprovação urgente.
Autorizar ou não uma entidade a realizar um rodeio campeiro sem prévio agendamento no encontro de patrões e, sendo que a entidade não possui participação na região?
A resposta bem colocada pelos patrões foi um não, o que concordo plenamente, pois não podemos descumprir e voltar atrás naquilo que acordamos em ser lei, seria como retroceder, e dar margem para que outras entidades ou pessoas tripudiem as normas que exaramos a fim de organizar nossa região.
A caminha foi longa e muitos foram aqueles que acharam que nunca chegariamos onde chegamos, muitos duvidaram da capacidade organizacional do Movimento, e hoje vemos essas mesmas pessoas que um dia duvidaram sujeitando-se a cumprir as normas para poderem participar.
Nós não queremos subordinados, não é por isso que o tradicionalsimo organizado procura ao exigir os cartões tradicionalisnas, o CAT - Certificado de Adequação Tradicionalista das pista de rodeio, ou mesmo o curso de juízes de campeira, de narradores, de valiadores, o CFOR, ou qualquer um de seus cursos e certificados. Eles foram criados para aprimorar nossas atividades frente a dimensão que tomou o nosso mundo tradicionalista, ser gaúcho, é facil, todos que nascem aqui são, mas ser tradicionalista não, é tarefa que exige da pessoa comprometimento com a causa, fidelidade a sua entidade, compromisso de fazer o melhor para ajudar na perpetuação e valorização das tradições sulinas.
Não basta erguer doze braças e achar que com isso está fazendo tradição, que só porque laça, uma atividade extremamente original é claro, mas que não é única forma de preservação da cultura por uma entidade.
As pessoas e, principalmente alguns patrões, pensam que uma entidade tradicionalista é feita somente pelas mão dos campeiros, mas onde ficam as atividades artísticas e culturais, e onde está a carta de princípios? Certamente pendurada a parede desta entidade não está, como deveria, mas sim como mais um, entre tantas outras normas de conduta que, embora não seja lei para a sociedade em geral, é norma elementar dos tradicionalistas.
Infelizmente, nem todos os patrões ou mebros de patronagens tiveram a oportunidade de estudar ou conhecer as leis, mas ainda há tempo de o fazer e, partindo deste principio de aprimoramento para assumir cargos é que vamos rumo ao progresso.
Para aqueles que criticam o sistema organizacional do Movimento Tradicionalista Gaúcho eu digo, faça como eu muitos outros e participe dos Congressos e Convenções Tradicionalista e lá sim, coloque a sua posição, a sua idéia, mas não ande falando por aí do que você não conhece ou não sabe a fundo como funciona, deixe isso para os leigos e seja inteligente.
Certamente o Movimento tem muito a melhorar e se aprimorar, mas se nós não ajudarmos ninguém o fará, lembre-se o Movimento somos todos nós.
Criticar todos sabem, difícil é fazer.