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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Coordenador Reeleito/Rodeio Vetado

Nesta ultima quinta feira, dia 26 de janeiro, na cidade de Santa Cruz do Sul foi reeleito o coordenador da 5º RT Luis Clóvis Vieira, por unanimidade dos votos. Estavam presentes 49 entidades votantes e não haviam outras chapas concorrentes.
Para a felicidades de todos e pelo belo trabalho que vem fazendo frente a região tradicionalista, Vieira foi homenageado pelas entidades e por esta prenda que muito lhe deve, sendo o sucesso da sua empreitada estadual uma de suas contribuições na área cultural.
O coordenador vem fazendo um trabalho transparente e, embora árduo, conseguiu juntamente com sua equipe, tornar a 5º uma região visada como há muito não se falava. Deu apoio as prendas e peões, colocou pulso firme nas atividades artísticas e mostrou quem é que manda na parte campeira.
Pode parescer arrogante a expressão "mostrar quem é que manda", mas é só desta forma que se conseguiu organizar a campeira da região.
 Sabe-se que ainda há muito o que se fazer, porém com o conquistado até agora tornará mais fácil a caminhada frente ao progresso e a organização cada vez mais elaborada da prática de nossas tradições.
Digo isso, porque não foi fácil chegar onde chegamos, muitas pessoas compraram brigas, deram sua cara a tapa por esta causa, para mostrar que o Movimento Tradicionalista Gaúcho tem força que as pessoas não podem eximir-se dos compromissos que assumem com os tradicionalistas, pois temos regulamentos a serem seguidos e o que é dito, a palavra empenhada, para nós ainda vale como fio do bigode.´
E é mostrando o valor de nossa palavra e valorizando aquelas entidades que participam que na mesma oportunidade em que se realizou a reeleição do Coordenador Regional, logo de primeira, também foi resolvido uma questão pendente de aprovação urgente.
Autorizar ou não uma entidade a realizar um rodeio campeiro sem prévio agendamento no encontro de patrões e, sendo que a entidade não possui participação na região?
A resposta bem colocada pelos patrões foi um não, o que concordo plenamente, pois não podemos descumprir e voltar atrás naquilo que acordamos em ser lei, seria como retroceder, e dar margem para que outras entidades ou pessoas tripudiem as normas que exaramos a fim de organizar nossa região.
A caminha foi longa e muitos foram aqueles que acharam que nunca chegariamos onde chegamos, muitos duvidaram da capacidade organizacional do Movimento, e hoje vemos essas mesmas pessoas que um dia duvidaram sujeitando-se a cumprir as normas para poderem participar.
Nós não queremos subordinados, não é por isso que o tradicionalsimo organizado procura ao exigir os cartões tradicionalisnas, o CAT - Certificado de Adequação Tradicionalista das pista de rodeio, ou mesmo o curso de juízes de campeira, de narradores, de valiadores, o CFOR, ou qualquer um de seus cursos e certificados. Eles foram criados para aprimorar nossas atividades frente a dimensão que tomou o nosso mundo tradicionalista, ser gaúcho, é facil, todos que nascem aqui são, mas ser tradicionalista não, é tarefa que exige da pessoa comprometimento com a causa, fidelidade a sua entidade, compromisso de fazer o melhor para ajudar na perpetuação e valorização das tradições sulinas.
Não basta erguer doze braças e achar que com isso está fazendo tradição, que só porque laça, uma atividade extremamente original é claro, mas que não é única forma de preservação da cultura por uma entidade.
As pessoas e, principalmente alguns patrões, pensam que uma entidade tradicionalista é feita somente pelas mão dos campeiros, mas onde ficam as atividades artísticas e culturais, e onde está a carta de princípios? Certamente pendurada a parede desta entidade não está, como deveria, mas sim como mais um, entre tantas outras normas de conduta que, embora não seja lei para a sociedade em geral, é norma elementar dos tradicionalistas.
Infelizmente, nem todos os patrões ou mebros de patronagens tiveram a oportunidade de estudar ou conhecer as leis, mas ainda há tempo de o fazer e, partindo deste principio de aprimoramento para assumir cargos é que vamos rumo ao progresso.
Para aqueles que criticam o sistema organizacional do Movimento Tradicionalista Gaúcho eu digo, faça como eu muitos outros e participe dos Congressos e Convenções Tradicionalista e lá sim, coloque a sua posição, a sua idéia, mas não ande falando por aí do que você não conhece ou não sabe a fundo como funciona, deixe isso para os leigos e seja inteligente.
Certamente o Movimento tem muito a melhorar e se aprimorar, mas se nós não ajudarmos ninguém o fará, lembre-se o Movimento somos todos nós.
Criticar todos sabem, difícil é fazer.

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